17 mulheres que deveriam pensar duas vezes antes de tomar pílula anticoncepcional

Recentemente a pílula anticoncepcional passou a ser associada a casos de trombose, AVC e infarto. Fato é que os hormônios externos mexem com o corpo inteiro e oferece outros riscos além desses. A Organização Mundial da Saúde elaborou um documento que indica em que casos a pílula anticoncepcional combinada, que leva hormônios estrógeno e progestágeno, oferece mais riscos que benefícios e deve ser evitada.

Pílula anticoncepcional: quais são os riscos

Mulheres com mais de 40 anos

Neste caso, a Organização Mundial de Saúde declara que os benefícios são maiores que os riscos e que, geralmente, a pílula pode ser usada. Apesar disso, os riscos de doenças cardiovasculares existem e são comprovados.

 Mulheres amamentando

Segundo a OMS, até 6 semanas após o parto a mulher não deve tomar pílula anticoncepcional. De 6 semanas a 6 meses após o nascimento, o uso também deve ser criterioso pois os riscos continuam maiores que os benefícios. O motivo da preocupação está na ação dos hormônios sobre o volume de leite materno e na ausência de estudos que comprovem que a exposição do bebê ao hormônio estrogênio que estará no leite não é perigoso para sua saúde.

Mulheres em período pós-parto

Até 21 dias após o parto, a mulher tem risco aumentado para tromboses e, por isso, a recomendação é que o uso da pílula seja criterioso. Casos em que existam outros fatores de risco, como imobilismo ou tabagismo, a pílula não deve ser tomada. Dos 21 aos 42 dias também existem riscos, mas eles só são maiores que os benefícios caso existam outros fatores que predispõem a formação de trombos.

Mulheres fumantes

Entre as tabagistas, mulheres com mais de 35 anos e que fumam mais de 15 cigarros por dia são as com maiores chances de trombose. Para elas, a OMS recomenda que a pílula anticoncepcional não seja tomada. Mas aquelas com menos idade e que fumam menor número de cigarros por dia também tem riscos. O infarto é a consequência da trombose que mais causa mortes nesses casos.

Mulheres com obesidade

Existe risco de formação de trombos, infarto e tendência a ganhar mais peso entre as mulheres obesas que tomam pílula, mas o perigo é menor que o benefício.

Mulheres com hipertensão

Caso a pressão arterial seja maior ou igual a 16/10, o uso de anticoncepcional é contraindicado. Se for menor, os riscos são maiores que os benefícios, converse com o médico.

Mulheres com histórico de trombose

Nesse caso, a OMS contraindica o uso de pílula anticoncepcional combinada. Esse grupo inclui mulheres que tiveram AVC, infarto ou trombose venosa profunda. Varizes e flebites superficiais não preenchem esse critério.

Mulheres com doenças cardíacas 

Estenose ou insuficiência das válvulas cardíacas acompanhadas de complicações como hipertensão pulmonar e endocardite impedem o uso de pílulas.

Mulheres com Lúpus

Pessoas com os anticorpos responsáveis pelo Lúpus Eritematoso Sistêmico ativo têm maior risco de formação de trombos na corrente sanguínea, por isso, a pílula anticoncepcional é contraindicada.

Mulheres com enxaqueca

A chamada enxaqueca com aura, que inclui sintomas visuais e sensitivos, aumenta consideravelmente o risco de AVC em mulheres que tomam pílula.

Mulheres com sangramento vaginal inexplicado

Pode haver uma causa, ainda oculta, que impeça o uso da pílula. Vá ao médico e, uma vez descoberta a doença, será decidido se o anticoncepcional continua ou não.

Mulheres com diabetes

Caso a doença esteja presente há mais de 20 anos ou associada a complicações como retinopatia, nefropatia ou neuropatia, é preciso ir ao médico  para saber qual a severidade do diabetes. Em casos graves, a pílula pode dificultar o controle da glicemia.

Mulheres com doença do fígado

Nos casos severos, a pílula pode piorar o problema. Consulte o médico para avaliar qual o estágio da doença e conversar sobre qual a possibilidade de usar pílulas.

Mulheres em terapia antirretroviral

Alguns medicamentos interagem com a pílula anticoncepcional e ambos acabam tendo a eficácia comprometida, são eles: inibidores da transcriptase reversa não nucleotídeos e inibidores de protease ritonavir.

Mulheres que tomam anticonvulsivantes

A mesma interação pode acontecer entre o anticoncepcional e os remédios fenitoína, carbamazepina, barbitúricos, primidona, topiramato, oxcarbazepina e lamotrigina.

Mulheres tomando antibiótico

A grande maioria dos antibióticos não altera a eficiência da pílula anticoncepcional. Há evidências apenas que a rifampicine e a rifabutina podem sofrer essa influência.

Mulheres com câncer de mama

Esse tipo de tumor é sensível ao hormônio presente na pílula, portanto, o uso deve ser suspenso.

Fonte: World Health Organization. Medical elegibility criteria for contraceptive use, fourth edition. 2010.

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